Feira Feita               Histórias               Feito em Lisboa
Como é que costuma ser o teu dia?

Por causa do Cristóvão [o filho mais novo] ainda estar em casa, conto com a ajuda da minha mãe, que fica com ele alguns dias. Chego aqui pelas 10h, mas nunca tenho um horário normal, porque pelas 16h, 16h30 tenho de sair para ir buscar os miúdos à escola. E faço muito trabalho que não implica estar aqui, tenho de pedir orçamentos ao gravador, orçamentos de pedras, comprar malhas para colares...Perco algum tempo a fazer orçamentos, mas tem de ser. Não tenho fins de semana nem feriados. Não costumo vir para aqui ao fim de semana, sendo que às vezes é preciso, mas passo muito tempo a responder a emails, a falar ao telefone, a definir alguns orçamentos. É muito difícil desligar durante as férias também. Já aconteceu vir para aqui à noite, depois dos miúdos irem dormir — e porque tenho a vantagem de viver aqui ao lado. As minhas queixas têm a ver com a falta de tempo [ri].


Como é que descobriste este espaço?

Este espaço é da minha avó e já cá estou desde que acabei o curso de joalharia. A minha avó tinha este espaço disponível, dentro de uma garagem, e perguntei-lhe se podia vir para aqui trabalhar de vez em quando. Acabei por ficar e estou cá desde 2010. Adoro estar aqui.