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E como é que vieste parar a Lisboa?


Foi outra história de amor [ri]. O amor faz-me mudar muito. Já tinha vindo a Lisboa há 15 anos como turista, mas foi um processo aceitar vir para cá. Fizemos duas viagens para conhecer o mercado da marchetaria, da marcenaria, para saber se me conseguiria integrar facilmente. O facto de ter descoberto este lugar, e do Domingos me ter recebido, foi o que me motivou a vir morar para Lisboa. Quando vim, já sabia que vinha para aqui.


Quando é que foi?


Em Junho de 2018.


Foi fácil a adaptação?

No Brasil foi muito difícil porque não havia marchetaria, tive de criar o mercado local em Porto Alegre, encontrar lojas para comercializar, por isso foi um início muito demorado e difícil. Aqui foi mais simples, porque já tinha a experiência, já tinha uma colecção de produtos que fazia lá e que adaptei. Foi relativamente fácil integrar o mercado português, encontrei rapidamente outros artesãos, não só aqui na oficina, mas também ligados a outros ofícios. Criei uma rede. O português é acolhedor.