O recipiente côncavo e sem asas, que costuma ser utilizado para líquidos, dá nome ao
projecto que Mariana Filipe começou em 2015 numa área à qual foi parar por acaso, a
Cerâmica. É no Páteo Alfacinha, na Ajuda, que tem o seu luminoso atelier, paredes
meias com outros artistas, alguns dos quais também ceramistas. A inspiração vem do
que a rodeia mas sobretudo de casa, de Grândola, no Alentejo, onde cresceu. São
essas memórias, às quais junta a memória da própria mão, que ajudam a modelar a
Malga.