Em condições normais, vocês trabalham juntos o dia todo.

Sim, cada um na sua especialidade mas sim, é verdade. Gostamos do mesmo tipo de música, o que ajuda muito. Um dos factores que nos aproximou para começarmos a namorar foi gostarmos da mesma música, então é maravilhoso. Temos as nossas playlists já todas conciliadas. É daquelas coisas como dizem no filme "Alta Fidelidade": "call me shallow but these things matter". Quando as pessoas gostam dos mesmos filmes, das mesmas músicas, pode parecer superficial, mas a longo prazo isto conta. 


Quando é que alugaram este espaço?

Alugámos quando a Inês tinha alguns meses, no Verão de 2017. Viemos visitar o espaço através de contactos de amigos de amigos. É muito perto da nossa casa, o que é óptimo, dá para virmos a pé e, na verdade, fazemos vida de bairro porque os nossos filhos andam em escolas aqui em Alvalade. O único senão são os aviões. Agora na pandemia, felizmente, a coisa abrandou mas que era algo que pesava bastante, sobretudo à noite, era. Mas o bairro é muito bom, gosto muito das lojinhas que foram abrindo. Vi a evolução do antes e depois, vim para cá viver quando ainda era aquele bairro antigo,  e agora tenho visto a transformação com lojas novas, padarias...O pormenor de fazermos vida de bairro é fantástico e vai-me custar muito se tivermos de perder esta parte. E aqui andamos muito a pé, o que faz bem.