ESTÚDIO BULHUFAS
Ágata Xavier
Estúdio Bulhufas
Oficina
Anjos - Lisboa
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Livros,
papéis, caixas, a mudança de atelier e o sonho de conhecer o Japão ocupam a
cabeça e o coração de Leticia Burkardt. Um emprego
estável no Rio de Janeiro não impediu esta jovem brasileira de atravessar o
Atlântico para frequentar um mestrado em práticas tipográficas, na Faculdade de
Belas-Artes de Lisboa. Foi cá que conheceu Tiago Casanova e juntos tornaram o
Estúdio Bulhufas numa referência da encadernação em Portugal.
O que significa Bulhufas?
O nome, na verdade, veio da minha gata, lá no Brasil, que se chamava Bulhufas. É uma homenagem a ela. O significado da palavra é muito bom, na verdade, porque bulhufas é como se fosse o patavina daqui. Significa nada: "Não entendo bulhufas do que você falou". Precisava de um nome para a marca mas eu pensava "não quero, não quero, não tem". Então se não tem, não é nada: e aí virou Bulhufas.
Há quanto tempo existe o Estúdio Bulhufas?
Como ele é, agora, começou em 2017. Já fazia algumas coisas antes, no Brasil quando morava lá, mas era tudo muito embrionário ainda. Era um hobby. Sou arquitecta e tinha a minha carreira, o meu trabalho, e a encadernação era uma coisa que me fazia acordar cedo ao fim de semana. Era algo que eu realmente gostava de fazer mas que nunca achei que fosse ser uma profissão, que fosse ser o plano A da vida. Já tinha o Estúdio Bulhufas no Rio, mas depois larguei tudo e vim fazer um mestrado em Lisboa.
O nome, na verdade, veio da minha gata, lá no Brasil, que se chamava Bulhufas. É uma homenagem a ela. O significado da palavra é muito bom, na verdade, porque bulhufas é como se fosse o patavina daqui. Significa nada: "Não entendo bulhufas do que você falou". Precisava de um nome para a marca mas eu pensava "não quero, não quero, não tem". Então se não tem, não é nada: e aí virou Bulhufas.
Há quanto tempo existe o Estúdio Bulhufas?
Como ele é, agora, começou em 2017. Já fazia algumas coisas antes, no Brasil quando morava lá, mas era tudo muito embrionário ainda. Era um hobby. Sou arquitecta e tinha a minha carreira, o meu trabalho, e a encadernação era uma coisa que me fazia acordar cedo ao fim de semana. Era algo que eu realmente gostava de fazer mas que nunca achei que fosse ser uma profissão, que fosse ser o plano A da vida. Já tinha o Estúdio Bulhufas no Rio, mas depois larguei tudo e vim fazer um mestrado em Lisboa.
Em Arquitectura?
Não, em Práticas Tipográficas e Editoriais Contemporâneas, nas Belas-Artes. Queria estudar livros, saber como se fazem, e então vim para cá estudar. Estava lutando, porque é isso que se faz num país que não é o seu [ri].